sexta-feira, junho 30, 2006

fuga z



chega desta semana.esteve de bom tamanho.
outra,por favor!

quinta-feira, junho 29, 2006

milonga


ai ai..como eu tenho gostado de assistir aos jogos da copa do mundo!!
muito divertido.e digamos que de certa forma é importante na vida da mulher contemporânea entender um tiquinho de futebol né...
pois é...

segunda-feira, junho 26, 2006

habeas-corpus S/A


chegou a hora.demorou mas chegou.
tudo esclarecido.dentes cravados na carne da vida e da realidade.o que viveu ta vivido.e entre as coisas que devem ser esquecidas
estão as melhores lembranças.na medida do impossível a vida segue.minha perna ainda está dormente,mas basta!chega do caldo tóxico percorrendo o estômago.e a imagem atravessada nos meus olhos.chega da pequenez de ser humano.chega da empáfia de tecer comentários,imaginar,sentir a sensação unilateral.choque térmico!a solução? faro fino e rapidez.construção de um novo sentido.as abelhas param de fazer mel e uma criança nasce.tudo acontece ao mesmo instante nesse mundo louco.não posso parar.não sou devorador de dor.sou tão cheia de tudo,isso sim.e o universo inteiro vai se iluminar!

sonho impossível


Sonhar
Mais um sonho impossível
Quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Negar quando a regra é vender
Sofrer a tortura implacável
Romper a incabível prisão
Voar num limite improvável
Tocar o inacessível chão
É minha lei,é minha questão
Virar esse mundo
Cravar esse chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei de vencer
Por um pouco de paz
E amanhã,se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu delirar
E morrer de paixão
E assim,seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão.

Não sei quem compôs,só sei que o Chico canta e eu acho tudo de bom!

domingo, junho 25, 2006


NÃO PENSE QUE A CABEÇA AGUENTA SE VOCÊ PARAR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

sábado, junho 24, 2006

mas que nada!


estou aqui em casa,tomando um vinho e pensando:como eu tenho andado chata ultimamente.sim,muito chata.e o coitado do blog recheado de melancolia e lamentações.tudo bem,é fase.mas nesse atual momento,se eu não fosse eu,eu não me namoraria,nem casaria comigo,nem seria minha amiga..na verdade,atualmente se eu não fosse eu e passasse por mim na rua, acho que eu nem me daria oi!!!eu tô bem.eu tô bem.as coisas simplesmente estão saindo como têm que sair.esse destino filho da puta!!não,não é engraçado.nem um pouco.mas agorinha,com esse vinho chileno tinto seco maravilhoso até que parece.faz parecer que troquei meu coração por um fígado.e que minha cama aumentou mais uns dois metros..na largura!a verdade é que comecei a escrever tudo isso mas o que queria mesmo falar é das pessoas que estão me aguentando enquanto a tempestade está passando.amigos.e isso é tudo!claro que dizem o que acreditam que me fará bem e que muitas vezes não adianta, porque só acreditamos naquilo que sentimos.e se o que sentimos é dor,acreditamos nela,e que vai demorar a passar.mas enfim,eu tenho sido um porre.eu sei,mas alguns amigos e amigas têm sido muito queridos.até amigos que eu nunca vi,amigos de amigos..que também nunca se viram,mas que são da blogosfera e que de certa forma me dizem..."qualquer coisa que se sinta"como disse Alice Ruiz.e uma pessoa em especial é a Nadica,que ja me falou tanto,me fez pensar tanto...todos os dias.e aqui ta uma foto nossa.de um dia de "baixo clero" em que rimos muito.
ai ai.dizem que passa.mas não passa não.nada passa.a gente só vira a página,e vira um amontoado de tudo isso.
loucura.e no final,é engraçado sim,é engraçado!

sexta-feira, junho 23, 2006

long day


quinta-feira, junho 22, 2006

devia ser proibido!


devia ser proibido
uma saudade tão má
de uma pessoa tão boa
falar, gritar, reclamar
se a nossa voz não ecoa
dizer não vou mais voltar
sumir pelo mundo afora
alguém com tudo pra dar
tirar o seu corpo fora
devia ser proibido
estar do lado de cá
enquanto a lembrança voa
reviver, ter que lembrar
e calar por mais que doa
chorar, não mais respirar (ar)
dizer adeus, ir embora
você partir e ficar
pra outra vida, outra hora
devia ser proibido...

(Itamar Assumpção e Alice Ruiz)

check out


de volta ao sul.
o vôo para o méxico não saiu.varig!varig!varig!
quarenta quilos de bagagem para esvaziar,fora o peso da alma que fica pensando:por quê será que não deu certo?só porque a companhia ta falindo?ou era para eu ficar?que mistério!
mas enfim,tô na área.não sei até quando.

terça-feira, junho 20, 2006

universal mind!


ontem escrevi sobre a loucura.
da loucura da minha vida e das loucuras da alma. e perdi tudo antes de publicar.
meu computador travou.loucura!e como Nietzsche,eu também acho que sempre existe alguma razão na loucura.vai saber!só sei que adoro algumas coisas dessa vida louca,acho fascinante coisas e pessoas que aparecem,passam,deixam um pouco,levam outro pouco.delícia!!!
e ontem e hoje vi um filme,da vida real.e hoje estou indo viajar.
talvez me ausente dos escritos por alguns dias,mas os exercícios mentais continuam.sempre.

segunda-feira, junho 12, 2006

dois



aos que amam.um amor de verdade.aos que amam um amor encantado.aos que amam um amor de estação.aos que amam porque julgam terem encontrado não a metade,mas "o inteiro".aos que amam um amor de infância.àqueles que são inteiros num amor.e àqueles que querem amar.
feliz dia!!
e que esse dia não seja só hoje,não seja só esta noite,só um momento.que as boas palavras sejam ditas,que o abraço seja dado,que o beijo seja roubado,que o sentimento seja embalado.em nenhuma esquina do teu bairro encontrarás um domingo da infância,um carinho não feito ou o resto de tudo aquilo que perderes ou deixares de fazer.que seja agora!assim,tudo se torna mais vivo.

sexta-feira, junho 09, 2006

confesso


tudo o que eu estou sentindo hoje e com vontade de falar,alguém ja falou uma vez.
Por Miguel Falabella - SAUDADE.

Trancar o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé, doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade.
Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade de um filho que estuda fora.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu.
Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor,
Ou quando alguém ou algo não deixa que esse amor siga,
Ao outro sobra uma saudade
que ninguém sabe como deter.
Saudade é basicamente não saber.
Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio.
Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia.
Não saber se ela ainda usa aquela saia.
Não saber se ele foi na consulta com o dermatologista como prometeu.
Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania
de estar sempre ocupada;
se ele tem assistido às aulas de inglês,
se aprendeu a entrar na Internet
e encontrar a página do Diário Oficial;
se ela aprendeu a estacionar entre dois carros;
se ele continua preferindo Malzebier;
se ela continua preferindo suco;
se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados;
se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor;
se ele continua cantando tão bem;
se ela continua detestando o MC Donald's;
se ele continua amando;
se ela continua a chorar até nas comédias.
Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos;
não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento;
não saber como frear as lágrimas diante de uma música;
não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer.
É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso...
É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer;
Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que você,
provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler...

quinta-feira, junho 08, 2006

emotional rescue


No dia em que Santiago foi embora o sol brilhava como ha tempos não acontecia por aquelas bandas e a tarde estava morna.na noite anterior seus amigos o visitaram em sua casa e lá beberam cerveja e comeram churrasco.logo depois,saíram de carro para comemorar a futura ausência do amigo,ou as últimas horas de sua presença.Santiago, um pouco alterado por conta da cerveja,caiu em um arroio que cortava uma larga avenida da cidade;tirou uma lasca do joelho e mais outras do cotovelo.e quando o dia começou a clarear,cada um voltou para sua casa.nesta noite triste,helena sonhou que telefonava para Santiago e ele desistia da viagem.O mormaço não a deixava descansar em paz.era início de janeiro.e para Helena,um triste janeiro que estava por vir.Helena pensava que estava sofrendo de uma doença brava e contagiosa,mas sua avó tratou logo de acalmá-la e disse apenas que o que ela sentia,era amor.naquela tarde morna, de um azul findo eles chegaram ao aeroporto.Santiago com os olhos inchados de ressaca e de chorar,sentia que ali deixava algo que não pôde resolver,não pôde viver,nem pôde levar junto.Helena tinha muitas coisas atravessadas na garganta e um homem atravessado em seus olhos.com a garganta seca e as lágrimas contidas,tentava expressar o seu contentamento em ver o amado realizar o que poderia ser chamado de sonho;estudar,trabalhar,ter uma vida independente,uma certa liberdade que ela também almejara...mas não agora,nem daquela maneira,nem de tão longe,porque ela estava amando.o abraço que precisava ser dado não caberia naquele momento,em tão pouco tempo, e a vontade que Helena sentia era de se transformar,de deixar de amar,de virar vento,areia,de ir junto.foi então que Santiago partiu, deixando para Helena um envelope e prometeram não olhar para trás quando ele entrasse na sala de embarque.nesse momento Helena teve raiva de deus e tudo dentro dela ebulia,evaporava,rodopiava,transbordava de mistérios e sonhos espatifados naquele chão do aeroporto.e ela voltou para casa,mas não sabia em que idioma falar nem com que dinheiro pagar e julgava ser Santiago um vento errante em sua vida.e sua barriga se partia de dor.foram muitos os dias em que ela sonhava que fechava as malas,que apalpava seu amor na escuridão do sono,e a verdade era a mentira que ela contava para si mesma todos os dias.os sonhos de Helena iam viajar e no meio de tanto alvoroço,Santiago de longe podia sentir as mãos,os pensamentos e todo o amor que cabia dentro dela,porque de amor ela estava cheia.foram muitos os anos em que Santiago viveu longe e Helena nasceu e cresceu diversas vezes nesses anos.e num vai-e-vem passaram duas vidas,acariciando-se sem nada dizer e abraçando-se sem se tocar.num abraço longo,de braços longuíssimos que não alcançaram o fim dos sonhos de Helena e Santiago.hoje,com um lenço branco acenando eles se despediram mais uma vez,mas desta vez nenhum deles foi viajar.

quarta-feira, junho 07, 2006

amo!!



"Devo aos gatos o poder da honrosa dissimulação, um grande autocontrole, e a instintiva aversão por ruídos e a necessidade de me calar durante largos períodos.''
(Collete )

Essa é a Wanderléia,linda,loira e gata!

terça-feira, junho 06, 2006

hard to explain


algumas lembranças deveriam ter prazo de validade.e algumas feridas deveriam cicatrizar no dia seguinte.porque chega um hora em que as lembranças só trazem cansaço,sensações inúteis e paixões por coisa nenhuma.e as feridas ficam muito tempo à mostra,vulneráveis,doloridas.e não vejo mais nada do que quis ou achei,fui parar na festa não sei como e ja não me importo.recordar ou esquecer? prender ou desprender? é mal ou é bem? mente quem diz que ama alguém a vida inteira.ama-se por estações.e pior do que amar é desamar.não quero mais ser o desamor.mas quero o amor e quero amar.todos os dias vejo que é um desperdício o amor que não damos,as forças que não usamos,quando nos esquivamos do sofrimento...aí também perdemos a felicidade.por isso que é importante encerrar um ciclo,fechar a porta,mudar o disco,limpar as arestas,sacudir a poeira,virar a página,chutar o balde,deixar ir embora,soltar,desprender-se.ao desfazer-me de certas lembranças,abro espaço para que outras tomem o lugar.e novas lembranças ja estão sendo construídas,todos os dias.eu continuo andando e no meio do caminho há um olhar doce.esse olhar vai caber na minha mala.

PS:foto do Chris
http://www.christianjung.com.br

mal secreto

eu quero.e não quero pouco.e assim querendo,ja ouvi muitas coisas por aí.que sou uma filha única mimada,que preciso ter ao mundo ao meus pés para estar satisfeita,que sou egoísta e arrogante e que faço do meu umbigo o centro do mundo.tudo bem,cada um tem o direito de achar o que quiser.mas eu quero e quero muito.e o que eu tanto quero não posso comprar,porque não tem no super,porque o meu Visa não paga,porque simplesmente não tem preço.eu quero intensidade em tudo o que quiserem me dar,do contrário,muito obrigada.percebi isso ainda quando criança, quando entendi que os meus avós dormiam em camas separadas porque acredito eu,não suportassem encostar um no outro.eu nesse dia prometi a mim mesma não querer tão pouco,tão nada.e faz pouco fui acordar para o que não queria num dia em que recebi um beijo na testa de quem eu queria ganhar um beijo no coração.será que é querer demais?eu quero acordar ao lado de alguém que me ache linda,que me olhe dormindo,que me aperte e mesmo me esmague sem perceber de tanto que quer me sentir.eu quero uma ligação a qualquer hora,sem medo,só para dizer que estava pensando em mim,ou que lembrou de mim porque viu algo,ouviu uma música ou comeu o que eu gosto.e quero poder fazer alguém feliz fazendo isso também.porque eu sinto vontade e faço!eu quero um "oi, tudo bem?" escrito num guardanapo,um abraço apertado,um carinho sem hora,uma flor arrancada no mato.e tudo o que eu quero não é mais do que posso dar.nessa história de tanto querer,talvez eu não tenha percebido que em alguns momentos eu recebo tudo o que uma pessoa pode me dar,da maneira que ela sabe dar...e aí está o egoísmo.talvez eu procure demais nos olhos alheios.quero um brilho questionador e um olhar intrigante,eu quero o ombro e o colo,nada previsível,quero que saibam quem eu sou e quero metade insanidade,metade lucidez.
"ahhh,quanto querer cabe em meu coração...ahhh,me faz sofrer,quase me mata e se não mata fere.."acho que o Djavan ja quis tanto quanto eu!mas tudo o que eu quero existe,e está bem aqui dentro de mim.é só juntar com o querer de quem queira dar e fazer uma mistura,fumegante e colorida!!

sexta-feira, junho 02, 2006

ta escrito!


pô,bota difícil nisso!!!
e assim estamos na era do orkut e messenger e da galera "descolada".escrever errado não é bonito!!!se for por ignorância no sentido da palavra,ainda há salvação,porque existem muitas pessoas legais dispondo do seu tempo para alfabetizar adultos que não sabem ler e escrever,ou que sabem muito mal.agora,não tolero gente que estuda,aprende e escreve errado por opção,por curtição,por malandragem ou por seja lá o que for. "tipo assim,eu axo que tou fikando velha msmo"...

tempestade

tempo é tempo.dinheiro é dinheiro.mania engraçada essa que algumas pessoas têm de dizer e realmente pensar que tempo é dinheiro.se tempo fosse dinheiro,o que seria o tempo?uma lagartixa talvez?essa regressão de valores que faz as coisas mais complicadas do que elas realmente são.essa busca desenfreada por tentar fazer o tempo,a refeição,o guardanapo de papel,a esposa e o pato de borracha virarem dinheiro.e é assim,uns juntando inimigos e outros juntando dinheiro.e o resto aonde fica mesmo?ah,o resto não importa porque o dinheiro compra.e a dança do super-ego vai se popularizando e a molecada crescendo achando tudo normal.e para eles é mesmo,porque é o que eles conhecem.dia desses eu fui ver o jogo de futebol de um priminho meu de 12 anos e comecei a observar o moleque e seus amigos.todos,sem excessão,de Nike ou Adidas dos pés à cabeça.e eu saindo correndo da Paquetá outro dia porque vi o preço do tênis que eu quis ter por 2 segundos,um Adidas igual ao que o piá usava.e será que ele compra com mesada? putz grila,se compra com mesada eu to ferrada,porque aí ele ta ganhando mais do que eu!!!pior ainda é se ele leva o pai pelo braço até a loja e o coroa dá a ele,sem pestanejar um tênis que custa 450 reais.para uma criança de 11 ou 12 anos.e aí mais uma inversão de valores.não sou contra o capitalismo,sou contra o capitalismo selvagem que assola o mundo inteiro nos dias atuais.eu quando criança usava conga vermelho com a ponta branca bem desconfortável,e brincava feliz da vida com cocô de cachorro fazendo de conta que era comidinha.e então o meu afilhado,atualmente com 4 anos,fica na frente do computador torcendo quando um monstrinho mata o outro com um golpe certeiro e a irmã dele não bota o pé para fora de casa se não for de Lilica Ripilica.e eu tentando encontrar em algum buteco uma mísera bala xaxá...quanta bobagem,quanta nostalgia.preciso me consistir de modernidade.eu consisto,eu consisto.e nessa sensação deturpada de que o tempo está passando rápido demais e de que ele é dinheiro,as pessoas vão perdendo a consistência,o conteúdo,o brilho,as cores fuorescentes,o calor.eu amo o tempo,cada segundo dele que passa e me mostra boas coisas.cada segundo dele em que eu posso estar com pessoas do bem,inteligentes e consistentes.eu amo as 24 horas de cada dia e por mim está ótimo como está.também gosto de dinheiro,pena que ele não valha nada.é o legítimo mal necessário.que nossa permanente acomodação,resignada à realidade de inversão de valores só tende a piorar...e isso é um risco.principalmente para a geração que não revolucionou,nem vai revolucionar.