terça-feira, outubro 10, 2006

somos gatos por dentro


Gosto muito de um escritor chamado William Burroughs.seus escritos são sempre inquietantes,daqueles que me deixam sem saber exatamente o que eu sinto ao ler.
como grande parte dos escritores,ele é louco.americano nascido na década de 40,foi amigo de ninguém mais que Allen Ginsberg,entre outros escritores beat.ele teve várias experiência com alucinógenos,foi viciado em drogas,incluindo morfina;traficou narcóticos(e foi preso por isso).em 1951,matou a mulher em um acidente com arma de fogo e disse esse momento ser "definidor" para o início de sua carreira como escritor.
à parte essa vida pouco convencional,e não me importantando com os motivos que o levaram a começar a escrever,eu gosto muito de sua literatura e essa semana,após o almoço,dei uma passada na minha banca predileta e dei de cara com um livro dele,tipo pocket book cujo título é O gato por dentro. de cara me interessei simplesmente por ler a palavra GATO! ja que para a maioria é sabido que eu simplesmente AMO todos os felinos do mundo.comprei o livro,que na capa a crítica diz assim: "um livro sobre como o convívio com gatos pôs Burroughs em contato com seu próprio eu." fiquei bem louca quando comecei a ler...e por ver que um cara como ele,que na vida teve tantos outros "apegos" mesquinhos se deixou tocar e afagar por gatos.ele "materializou" todas as sensações que eu sinto ao conviver com gatos.seja o meu gato,seja o gato do vizinho,o da rua ou o da loja de animais.
O gato por dentro traz inventivas e espirituosas reniniscências e reflexões sobre bichanos. que fazem muito pela nossa vida e saúde mental.eu creio que,afora as particularidades físicas,pouca diferença há entre humanos e felinos.
quem gosta e conhece os gatos,sabe bem do que eu estou falando...

2 comentários:

Anônimo disse...

Não sei se foi a conversa de ontem que inspirou este texto, mas como não sou modesto, já assumo a função de "muso" (sei que não existe este substantivo masculino, mas acho um puta machismo... só as mulheres podem inspirar a poesia alheia??? - devaneios tradicionais do kiko).
Voltando ao texto... Assumido o posto de inspirador das suas palavras, resta saber: Inspirei pela similaridade louca com Burroughs ou pela metáfora siamesa? rsrsrs
Sei que nenhum nem outro. kkkk
Sobre sua dúvida (sinopse, crítica, prefácio), confesso que não tinha entendido do quê você falava. Acho que neste caso o melhor era prefácio mesmo. Mesmo estando do lado de fora do livro. Na verdade nem sei se esta denominação é válida, mas em todo caso, vou largando a orelha do seu livro e deixar você curti-lo com seu bichano.

Beijos piscantes prolixos,
Kiko

Anônimo disse...

Meoooooooooooow...