quinta-feira, junho 21, 2007


Do comício que há todos os dias dentro da minha alma, ninguém sabe.
não quero converter tudo em convicção.
não tentem adivinhar o que vai aqui dentro. não me dêm conselhos.
Merda!
para algumas coisas eu não olho, mas sinto. sinto tudo. demais.
e o excesso tóxico de sentir me arrepia.
viver a vida convalesce e causa problemas de coluna.
há um bocado de muitas coisas aqui dentro. algumas coisas pavorosamente latejantes.
não tentem ver com os olhos do meu coração. querem-me o quê?
só eu sei de mim. e aí de mim! nem sei se sei.
podem rir.
eu que sou absolutamente doida por sentir.sentir tudo de todas as maneiras. eu vou sim para a cama com todos os sentimentos.
impacientem-se comigo!
não como, peço outra coisa, pago a conta e não como frio.
as coisas reais são muito diferentes umas das outras. e não há nada mais simples do que olhar para o próprio passo. e somente para o próprio passo.

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